Essa semana, novas atualizações a respeito de Jurassic World: Dominion, novo filme da franquia Jurassic Park, foram divulgadas. Mais especificamente, Sam Neil e Laura Dern (intérpretes dos cientistas Alan e Ellie no primeiro longa) postaram fotos dos bastidores do filme anunciando seus retornos a franquia. Com direção de Colin Trevorrow, o terceiro Jurassic World tem previsão de estreia para junho de 2021 e será o sexto filme da franquia Jurassic Park. Sendo assim, como forma de comemoração, hoje decidimos embarcar, você, leitor, em uma pequena viagem no tempo a fim de entender melhor sobre o impacto da franquia dos dinossauros!
1993. Steven Spielberg. Jurassic Park. A lista de Schindler. Você sabe o que esses quatro elementos têm em comum?
Sim. Em 1993 foram lançados Jurassic Park (junho) e A Lista de Schindler (dezembro), ambos dirigidos por Steven Spielberg. Impossível lançar, no mesmo ano, um dos maiores filmes Pop da história e uma obra prima considerada um dos melhores filmes já feitos? Não para a genialidade de Spielberg e das pessoas competentes a sua volta.
Alcançando aclamação crítica e de público com os dois projetos, os resultados foram notáveis para o já consagrado diretor e produtor (ele já vinha de duas décadas anteriores com sucessos no currículo, como Tubarão, de 1975 e E.T, de 1982)
A Lista de Schindler, por exemplo, venceu 7 prêmios Oscar em 1994, incluindo melhor diretor para Spielberg, e figura em algumas das principais listas que elegem os melhores filmes já feitos. Por sua vez, Jurassic Park, cujo roteiro foi baseado no livro homônimo de Michael Crichton, venceu três prêmios Oscar na mesma noite e, como dito anteriormente, foi um marco para a Cultura/Cinema Pop em seu tempo.
O incrível uso de efeitos especiais práticos e digitais para a criação dos Dinossauros, resultado de uma brilhante parceria entre a Industrial Light & Magic (empresa de George Lucas) e a Stan Winston Studios (Winston foi um grande colaborador de James Cameron em filmes como O Exterminador do Futuro). A icônica trilha sonora do imbatível John Williams (parceiro de Spielberg também em Lista de Schindler, E.T, Tubarão e de George Lucas em Star Wars). As sensacionais sequências de ação, que até hoje deixam espectadores ao redor do mundo tensos e abismados com a experiência de assistir o longa (A primeira aparição do T-Rex é até hoje de deixar qualquer um grudado na poltrona). Esses são alguns pontos positivos de Jurassic Park enquanto arte e entretenimento.
Porém, não para por aí a influência do longa. Jurassic Park também pode ser considerado um marco popular e até mesmo científico para a paleontologia. Isso porque, como o filme é considerado uma das primeiras obras a abordar o tema de forma significativa, foi ele um dos responsáveis por popularizar uma nova imagem e ideia para as pessoas a respeito dos répteis que habitaram nosso planeta há milhões de anos atrás.
Se antes, para o grande público, dinossauros eram um assunto chato sobre criaturas sem graça, agora não o eram mais. O longa gerou um aumento do interesse no assunto ao redor do mundo. Muitos estudiosos acreditam, por exemplo, que foi graças ao filme que maiores investimentos para as pesquisas na área foram incentivados, assim como, um bom número de jovens foram motivados a se dedicar a uma carreira na paleontologia.
São nítidos, então, a importância e o impacto de Jurassic Park. Um primor sob o ponto de vista técnico. Um ícone Pop que resultou em uma franquia bilionária. Um marco para a ciência. Um milagre? Para nós, espectadores, sim. Para Steven Spielberg e todos os outros talentos envolvidos, Jurassic Park, e o ano de 1993, foram só mais um desafio cumprido com maestria. Aguardemos nostálgicos por Jurassic World: Dominion!
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