Adam McKay chama Wicked: Parte 1 de “radical” e diz que filme pode ser banido nos EUA em até cinco anos

Adam McKay chama Wicked: Parte 1 de “radical” e diz que filme pode ser banido nos EUA em até cinco anos

Conhecido por suas críticas afiadas ao cenário político e social dos Estados Unidos, o cineasta Adam McKay causou polêmica ao comentar o sucesso de Wicked: Parte 1. Em entrevista à Variety, o diretor afirmou que o longa é “um dos filmes mais radicais já feitos por grandes estúdios de Hollywood” e que, dependendo dos rumos do país, não se surpreenderia se o filme fosse banido nos Estados Unidos nos próximos três a cinco anos.

“O que é realmente impressionante em Wicked: Parte 1 é que ele está sendo lançado AGORA, quando a América nunca foi tão de direita e propagandeada”, afirmou McKay. Ele ainda comentou que, embora a Parte 2 tenda a suavizar um pouco o discurso, o primeiro filme é “abertamente sobre radicalização frente ao carreirismo, fascismo e propaganda”.

As declarações provocaram forte repercussão nas redes sociais. Em resposta a um usuário do X (antigo Twitter), que se mostrou surpreso com sua avaliação, McKay reafirmou: “Acho que você vai se surpreender. Se a América continuar indo pelo caminho que está, eu não ficaria surpreso em ver o filme banido em 3 a 5 anos”.

McKay também citou o livro que deu origem à obra — Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West (1995), de Gregory Maguire — como uma leitura “selvagem e que vale a pena”. Segundo ele, sua própria filha o incentivou a ler o material original, reforçando a natureza crítica e provocadora da história.

Além das críticas sociais, McKay fez questão de elogiar o elenco do filme, destacando Ariana Grande, que interpreta Glinda: “Ela está incrível. É uma das melhores performances que você encontrará em qualquer gênero”, afirmou.

Wicked: Parte 1 adapta o famoso musical da Broadway e tem sido um dos lançamentos mais comentados de 2024. A sequência, Wicked: Parte 2, está programada para estrear no dia 21 de novembro de 2025. Resta saber se as provocações de McKay encontrarão eco nos debates culturais — ou se servirão apenas para reforçar o impacto já marcante da obra.


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