Sequência de A Paixão de Cristo gera polêmica após Mel Gibson substituir Jim Caviezel como Jesus

Sequência de A Paixão de Cristo gera polêmica após Mel Gibson substituir Jim Caviezel como Jesus

A tão aguardada continuação de A Paixão de Cristo finalmente começou a ser filmada — mas o retorno de Mel Gibson à direção veio acompanhado de uma decisão que está dividindo fãs e gerando intensa controvérsia (via Collider).

Intitulado A Ressurreição de Cristo, o novo longa está sendo produzido pela Lionsgate com um orçamento estimado em US$ 200 milhões e teve suas filmagens iniciadas recentemente em Roma. A trama explorará os três dias entre a crucificação e a ressurreição de Jesus, sendo dividida em duas partes: a primeira estreia em 26 de março de 2027, e a segunda em 6 de maio do mesmo ano.

A maior surpresa (e motivo de polêmica) foi a decisão de Mel Gibson de reformular quase todo o elenco principal do sucesso de 2004. Jim Caviezel, cuja interpretação de Jesus Cristo foi amplamente elogiada e se tornou um marco no cinema religioso, não retornará ao papel.

O novo Jesus Cristo será vivido por Jaakko Ohtonen, ator finlandês conhecido pela série O Último Reino. Além dele, Mariela Garriga (Missão: Impossível – Acerto de Contas) assumirá o papel de Maria Madalena, e Kasia Smutniak (Domina) interpretará Maria. O elenco ainda inclui Pier Luigi Pasino como Pedro, Riccardo Scamarcio como Pôncio Pilatos, e Rupert Everett em um papel “pequeno e importante”, ainda mantido em segredo.

A substituição de Caviezel provocou forte reação nas redes sociais, especialmente entre o público cristão. No X (antigo Twitter), um usuário classificou a decisão como um “trabalho blasfemo”, enquanto outro lamentou a ausência de um ator “verdadeiramente devoto e crente”, destacando que a fé pessoal de Caviezel “transparecia em cada cena” do filme original.

A escolha de Ohtonen, um ator nórdico, também foi alvo de críticas. Alguns usuários questionaram a decisão de escalar “outro Jesus branco”, reacendendo o debate sobre representatividade e autenticidade histórica nas produções bíblicas.

O descontentamento aumentou após a revelação de que Gibson havia anteriormente sugerido o uso de tecnologia digital para rejuvenescer o elenco original, mantendo continuidade visual e emocional com o primeiro filme. No entanto, de acordo com fontes da Variety, a opção de reescalar todo o elenco foi tomada por “motivos financeiros e artísticos”.

Apesar das críticas, alguns fãs saíram em defesa da decisão, argumentando que o rejuvenescimento digital poderia comprometer a naturalidade do elenco e elevar ainda mais os custos da produção.

Com a promessa de um olhar mais místico e introspectivo sobre os eventos da ressurreição, A Ressurreição de Cristo chega aos cinemas em duas partes em 2027 — e, antes mesmo de estrear, já se tornou um dos filmes mais comentados e controversos da década.


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