A Netflix e a Warner Bros. Discovery anunciaram recentemente um acordo histórico avaliado em US$ 82 bilhões, que transferirá para a gigante do streaming o controle dos estúdios de cinema, dos canais de TV, da HBO e do serviço HBO Max. No entanto, apesar da dimensão do negócio, sua conclusão ainda está distante: como previsto, o processo deve levar cerca de dois anos para ser finalizado devido às exigências regulatórias.
E segundo o jornalista Charles Gasparino, esse caminho pode ser mais turbulento do que o esperado. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que um regulador ligado ao governo Trump — que teria falado sob condição de anonimato — sugeriu que a aprovação do acordo é improvável.
De acordo com o relato, a Warner teria mais chances de receber sua multa rescisória, estimada em US$ 5,8 bilhões, do que ver o negócio com a Netflix aprovado pelos órgãos reguladores. Caso o acordo seja barrado, a multa seria paga pela Netflix à Warner como compensação pela não conclusão da fusão.
Gasparino também menciona rumores de que o governo teria preferência por uma aquisição da Warner pela Paramount, que participou da disputa inicial, mas acabou perdendo no leilão de preços. Nesse cenário, impedir a fusão com a Netflix poderia forçar uma nova rodada de negociações — possivelmente reabrindo caminho para a Paramount.
Enquanto isso, empresas, investidores e o público aguardam para ver como o processo regulatório se desenrolará, especialmente diante do clima político e das possíveis interferências governamentais. Se aprovado, o acordo promete remodelar profundamente o panorama do entretenimento mundial.

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