Hoje é dia de Rock, bebê! Em forma de celebrar o Dia internacional do Rock, comemorado todo dia 13 de julho, por conta do lendário festival Live Aid, que aconteceu em uma dia como hoje, no ano de 1985, e contou com nomes como Queen e David Bowie, separamos alguns filmes onde o histórico gênero musical foi o verdadeiro protagonista.
Jailhouse Rock (1960)
Elvis Presley, o Rei do Rock, estrelou diversas produções no mundo do Cinema durante o auge do seu sucesso, entre os anos 50 e 60. Dito isso, Jailhouse Rock talvez seja a mais icônica entre todas elas. Na trama, Elvis vive o jovem Vince Everett, que após cometer um homicídio culposo, na tentativa de defender uma mulher em uma briga de bar, é levado preso. Na cadeia, Vince conhece um cantor de country chamado Hunk Houghton (Mickey Shaughnessy), que enxerga o potencial de uma futura estrela no jovem. Assim, após ser libertado, Vince inicia sua carreira musical sob o agenciamento da bela Peggy Van Alden (Judy Tyler). Porém, com o tempo, o sucesso começa a subir a cabeça do novo astro, quase resultando em consequências trágicas para seus relacionamentos e para sua própria carreira. Apesar de ser um filme datado narrativamente falando, a sequência em que Elvis dança a música que nomeia o longa ficaria eternizada como um dos maiores expoentes da carreira do cantor.
Os Reis do Ié- Ié -Ié (1964)
Os Beatles, assim como Elvis Presley, também não demoraram para migrar para as telas após o sucesso musical estrondoso. Sendo assim, em 1964, Os Reis do Ié-Ié-Ié (no original A Hard Day`s Night), foi o primeiro filme estrelado pelo Quarteto Fantástico de Liverpool. Com direção de Richard Lester, nele nós acompanhamos o exaustivo dia a dia da banda formado por John, Paul, George e Ringo no auge do que ficou conhecido como “Beatlemania”, onde os quatro lidavam com a histeria extrema dos fãs e com agenda lotada de apresentações e gravações. O filme funciona como uma espécie de mistura de documentário com ficção, o que tecnicamente pode ser chamado de Mockumentary. Além disso, a direção de Lester para as sequências musicais teriam sido, na época, a base conceitual para os vídeoclipes modernos de artistas de sucesso.
Tommy (1975)
Estrelado por Roger Daltrey, o próprio vocalista da banda britânica The Who, Tommy é a adaptação cinematográfica do álbum homônimo do grupo- uma ópera Rock que conta a história de Tommy, um jovem cujo pai, o Capitão Walker, um piloto na Segunda Guerra Mundial, é dado falsamente como morto. Quando Walker retorna para casa e encontra sua esposa com um amante, os dois agem juntos para assassiná-lo. Tommy, que presenciou a cena, recebe a ordem da mãe de nada dizer sobre isso para ninguém. O jovem, por conta dessa experiência traumática, se torna um indivíduo cego, surdo e mudo psicologicamente. Porém, mais tarde, por ser um habilidoso jogador de Pinball , ele acaba por se tornar um ídolo nacional, sendo visto até mesmo como um messias por um grupo de seguidores que cultuam sua pessoa. Embalado 100% do tempo por músicas do The Who, Tommy é uma viagem psicodélica pelo universo da banda.
Pink Floyd: The Wall (1982)
Obra-prima comandada pelo cineasta Alan Parker (diretor de Mississipi em Chamas e falecido em 2020), The Wall, assim como Tommy, é também uma adaptação de uma história contada em um álbum homônimo de Ópera Rock. Dessa vez, porém, da banda de Rock Progressivo Pink Floyd. Na trama, acompanhamos a história da vida de Pink, um astro do Rock que, enquanto trancado em um quarto de hotel sob efeito de drogas, recorda sua trajetória, desde sua infância, onde relembra sua relação de dependência com sua mãe, a morte de seu pai na Guerra e os castigos de seus professores autoritários, até a vida adulta, com frustrações amorosas e o início do vício em drogas. Tudo isso, o levam a um ponto de loucura onde ele opta por “construir” um muro mental imaginário, com o intuito de se autoisolar do mundo real e das pessoas. A obra possui traços autobiográficos de Roger Waters, o baixista e fundador do Pink Floyd. Waters, inclusive, quase atuou como Pink no filme, mudando de ideia de última hora, com o papel ficando com Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats.
The Doors (1991)
Dirigido pelo cineasta Oliver Stone (Platoon, Nascido em 4 de Julho), The Doors narra a história de vida de Jim Morrison, o autodestrutivo, porém genial, vocalista da banda de Rock Psicodélico que nomeia o filme. Estrelado por Val Kilmer, em uma das principais performances de sua carreira, The Doors nos apresenta a vida de Morrison, que faleceu em 1971, aos 27 anos de idade, e como que a banda liderada por ele se tornou um dos maiores símbolos da contracultura americana dos anos 60.
Detroit Rock City (1999)
“Vocês queriam o melhor? Vocês terão o melhor! A banda mais quente do mundo: KISS!” Uma das bandas de maior impacto cultural dos anos 70, o KISS foi o foco da hilária comédia Detroit Rock City, que acompanha a jornada e os desafios enfrentados por quatro amigos em busca de conseguir ingressos para entrar no show dos roqueiros mascarados. Situado nos anos 70, época em que a banda estava em seu auge, o filme ironiza as crenças da época, populares entre alguns indivíduos, de que o KISS era um grupo satânico. A banda faz, inclusive, uma participação especial no longa, e os seus fundadores, Gene Simmons e Paul Stanley, foram produtores de Detroit Rock City (o nome vem da música homônima, um dos maiores sucessos do grupo).
Escola de Rock (2003)
O professor dos sonhos de todo roqueiro foi apresentado na comédia Escola de Rock, dirigida por Richard Linklater e estrelada por Jack Black. Na trama, Black vive o roqueiro Dewey, que, após ser expulso de sua banda, se finge de professor em uma escola particular. Quando ele descobre o talento de seus alunos em tocarem instrumentos, ele decide formar uma banda com eles para participar da Batalha das Bandas, com o intuito de se tornar o astro do Rock que sempre sonhou em ser. Muito além de uma simples comédia, Escola de Rock faz jus ao nome e é uma verdadeira aula sobre um dos gêneros musicais mais importante de toda a história da música popular.
Tenacious D: Uma Dupla Infernal (2006)
Mais uma comédia com Jack Black, em Tenacious D acompanhamos a jornada de JB (Jack Black) e KG (Kyle Glass), dois amigos que se unem para formar a banda de Rock que nomeia o longa. Pretendendo escrever seus nomes como astros do Rock mundial, os dois partem em busca de uma palheta com poderes sobrenaturais, que poderá auxiliá-los ao longo do desafiante percurso para esse sonho tornar-se em realidade. Curiosamente, o Tenacious D realmente existe, com Black e Glass sendo os seus líderes.
The Rolling Stones: Shine a Light (2008)
Nesse documentário, o lendário cineasta Martin Scorsese, fã de carteirinha da banda (que, diga-se de passagem, embalou muitos dos seus filmes, como Os Bons Companheiros e Os Infiltrados) registra, por meio de seu olhar único, um show dos The Rolling Stones realizado em 2006, na turnê A Bigger Bang Tour. O filme intercala cenas da eletrizante apresentação da banda liderada por Mick Jagger, com cenas de bastidores, entrevistas e imagens de arquivo, com o intuito de celebrar a carreira e relembrar a trajetória de um dos mais lendários e duradouros grupos da história do Rock mundial.
Bohemian Rhapsody (2018)
Bohemian Rhapsody, a cinebiografia do Queen, banda britânica liderada pelo lendário vocalista Freddie Mercury, é, sem dúvidas, o filme com a temática Rock mais popular dos últimos anos. Apesar de contar com muitos fatos distorcidos a respeito da trajetória do grupo e de seu líder, interpretado por Rami Malek, em atuação que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator na cerimônia de 2019, o filme cumpriu com certa competência um papel de homenagem a uma lenda, além de ter apresentado a genial obra do Queen para novas gerações e públicos como um todo que ainda não eram familiarizados com o legado de uma das maiores bandas que o mundo já viu.
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