Nesta segunda-feira (10), a Sessão da Tarde apresenta o emocionante drama O Ódio que Você Semeia (2018). O filme, aborda questões sociais profundas como racismo, injustiça e identidade. A trama acompanha Starr Carter, uma jovem que transita entre dois mundos – o bairro predominantemente negro onde mora e a escola de elite majoritariamente branca que frequenta.
Dirigido por George Tillman Jr., é um drama poderoso e necessário que aborda temas como racismo, violência policial e identidade racial nos Estados Unidos. Baseado no best-seller de Angie Thomas, o filme acompanha a trajetória de Starr Carter (Amandla Stenberg), uma jovem negra que navega entre dois mundos: o bairro humilde onde mora e a escola de elite majoritariamente branca que frequenta.
A vida de Starr muda drasticamente quando testemunha o assassinato de seu amigo de infância, Khalil (Algee Smith), por um policial branco durante uma abordagem injustificada. A partir desse momento, ela precisa decidir se mantém o silêncio por medo de represálias ou se usa sua voz para lutar por justiça. O filme mostra com sensibilidade e impacto a jornada de uma adolescente que se vê dividida entre sua comunidade e a pressão da sociedade externa, enquanto enfrenta o peso de suas escolhas.
Amandla Stenberg entrega uma atuação intensa e cativante, transmitindo com autenticidade a dor, a raiva e a determinação de Starr. O elenco de apoio, que inclui Regina Hall, Russell Hornsby e Common, também se destaca, contribuindo para a profundidade emocional da narrativa.
A direção de George Tillman Jr. equilibra bem a emoção e a denúncia social, utilizando uma fotografia vibrante para contrastar os diferentes ambientes que Starr percorre. A trilha sonora contemporânea e as referências culturais reforçam a conexão com o público jovem, tornando a mensagem do filme ainda mais impactante.
Além de ser um drama envolvente, O Ódio que Você Semeia é um chamado à reflexão sobre o racismo estrutural e a violência contra a população negra. Com uma mensagem forte e necessária, o filme emociona e provoca questionamentos, tornando-se uma das adaptações mais relevantes da atualidade.
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