Às vésperas do lançamento de Avatar: Fogo e Cinzas, terceiro capítulo da saga, James Cameron voltou a destacar que o futuro da franquia está longe de ser garantido. Em entrevista ao podcast The Town, o cineasta revelou que Avatar 4 e Avatar 5 correm sério risco de nunca sair do papel.
Questionado pelo apresentador Matthew Belloni sobre os altos custos de produção, Cameron foi direto: ele mesmo não sabe qual é o investimento final da Disney nos filmes. O diretor definiu os projetos como obras que custam “uma tonelada de dinheiro” e precisam arrecadar “duas toneladas de dinheiro” para compensar.
“Não tenho dúvidas de que este filme vai dar lucro. A questão é: será que vai dar lucro suficiente para justificar uma nova produção?”, declarou. Segundo ele, se a resposta for negativa, está preparado para encerrar a franquia após Fogo e Cinzas.
“Estou no universo de Avatar há 20 anos. Na verdade, 30 anos, porque escrevi em 1995, mas não trabalhei continuamente nele durante os primeiros 10 anos. Se for aqui que termina, ótimo”, afirmou.
Sobre possíveis ganchos deixados pelo terceiro filme, Cameron disse que Fogo e Cinzas deixa apenas uma ponta solta — e brincou que sua solução seria literária.
“Há uma ponta solta. Vou escrever um livro!”, ironizou.
A produção apresentará uma nova e importante tribo de Pandora: o Povo das Cinzas, descrito como um clã vulcânico, agressivo e em forte contraste com os pacíficos Metkayina, introduzidos em Avatar: O Caminho da Água.
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A atriz Oona Chaplin, neta do lendário Charles Chaplin e conhecida por Game of Thrones, interpretará Varang, líder do Povo das Cinzas.
Avatar: Fogo e Cinzas chega aos cinemas em 19 de dezembro de 2025, marcado tanto pela expansão de Pandora quanto pela dúvida sobre o futuro da franquia — que pode terminar exatamente aqui, caso o novo filme não atinja as expectativas financeiras da Disney.

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