Após anos de especulação, a tão comentada sequência de A Rede Social (2010) finalmente saiu do papel. A Sony Pictures deu sinal verde para o novo projeto, provisoriamente intitulado A Rede Social – Parte II, com roteiro e direção de Aaron Sorkin, que retorna à franquia após ter escrito o longa original. Dessa vez, Sorkin também assume a cadeira de diretor, ocupada anteriormente por David Fincher.
Diferente de uma sequência tradicional, o novo filme não dará continuidade direta aos eventos do primeiro, mas se passará anos depois, explorando os desdobramentos do poder exercido pelo Facebook — agora Meta — no cenário global. O foco principal será o papel da rede social nas eleições norte-americanas de 2020 e suas implicações em temas como desinformação, polarização política e o impacto nas novas gerações.
Segundo o site Deadline, a narrativa será fortemente inspirada pela série de reportagens The Facebook Files, publicada pelo Wall Street Journal em 2021, que revelou documentos internos da empresa apontando como a plataforma estava ciente dos efeitos nocivos de seus algoritmos, sobretudo entre adolescentes e pré-adolescentes.
A motivação criativa de Sorkin, conforme revelado, surgiu após os eventos de 6 de janeiro de 2021, quando o Capitólio dos EUA foi invadido. Embora o ataque não seja o foco do novo filme, o acontecimento influenciará diretamente o tom da trama, que pretende refletir sobre as consequências sociais e políticas das plataformas digitais — indo além das fronteiras norte-americanas.
Ainda não há previsão para o início das filmagens, nem data oficial de estreia. Também não foi divulgado se Jesse Eisenberg (Mark Zuckerberg) ou outros membros do elenco original retornarão para esta nova etapa.
Com a promessa de um olhar crítico e atual sobre o papel da tecnologia na sociedade, A Rede Social – Parte II tem tudo para reacender o debate sobre os limites do poder das big techs — e sobre o preço da conexão constante.
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