A Sony Pictures finalmente reconheceu os tropeços de sua aposta no Universo Expandido do Homem-Aranha. Em conferência com investidores do Bank of America, o CEO do estúdio, Ravi Ahuja, refletiu sobre o desempenho abaixo do esperado de seus últimos filmes de super-heróis e apontou os principais motivos do fracasso (via The Wrap).
Segundo o executivo, o cenário atual para produções do gênero é muito mais desafiador do que há uma década. “Houve um período em que qualquer coisa de super-herói tinha o sucesso quase garantido. Acho que o nível para filmes de super-heróis era relativamente baixo. Em meados de 2010, praticamente todos eles dariam um resultado incrível, mas agora, mesmo os filmes de super-heróis precisam ter um certo grau de originalidade. Eles precisam adicionar algo diferente, ter uma conexão emocional. Precisam ser eventos culturais que possam ser comercializados dessa forma”, declarou Ahuja.
A análise chega em meio ao fracasso de Kraven, O Caçador (2024), que custou cerca de US$ 110 milhões e arrecadou apenas US$ 60,8 milhões mundialmente — um resultado que deixou clara a insatisfação do público com a fórmula atual.
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O próximo grande teste da Sony será Homem-Aranha: Um Novo Dia (2026), estrelado por Tom Holland. Diferente dos últimos lançamentos, o longa será produzido em parceria com a Marvel Studios, e estreia marcada para 31 de julho de 2026.
Com isso, a produção se torna a primeira oportunidade para o estúdio provar que realmente assimilou os erros do passado e pode entregar uma experiência capaz de emocionar o público e resgatar a força do herói nos cinemas.
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